domingo, 18 de julho de 2010

3. Get on my knees and pray.


Tantos morros, morros, e mais morros. Um relevo impressionante aos olhos de quem se

acostumou com planícies amplas. Uma visão linda, que aliada ao frio e a neblina me lembravam outro lugar, não menos impressionante.

Eu subia e descia incessantemente as ruas declivadas, com meus pais e meu primo. A cada pequena loja, uma coisa nova para ver, mais e mais pessoas diferentes, vários sotaques, várias fés.

Falando em fé, acho que é a única coisa que não poderia faltar em Aparecida. Andando pela longa passarela que liga as duas basílicas da cidade, vi várias pessoas caminhando consigo mesmas, de joelhos, rezando, rindo, chorando, conversando.

Quando vi tanta esperança no olhar das pessoas, me pus a refletir sobre a minha fé.

As pessoas podem não acreditar em um Deus, podem acreditar em vários, que seja. Mas uma coisa é indiscutível: a fé faz milagres que nem mesmo a ciência explica. Quem trabalha na área da saúde se depara com essa situação frequentemente – casos “perdidos” que demonstram progresso inacreditável, e inexplicável. Se perguntados do motivo da cura, os pacientes respondem simplesmente “foi minha fé”.

Sim, foi sua fé. E acho que está na hora de acreditar que isso realmente existe, e que pode me

curar também.



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