domingo, 18 de julho de 2010

1. Caminhando, e cantando, e seguindo a canção.

É interessante sair do cotidiano. Tantas coisas novas, tantas aferências, um milhão de coisas de uma vez, e um milhão de vezes a mesma coisa. Muito o que ver, ouvir, sentir, perceber. Eu já sentia falta disso, e acho que finalmente encontrei o que eu sentia falta há tanto tempo.


Desconfortavelmente acomodada em meu banco, dormi mais da metade da viagem. Não havia rumo certo para mim, eu ia como folhas de uma árvore que seguem o curso do vento. Chateada, confusa, insatisfeita com as situações, com as pessoas, e comigo mesma. Eu precisava me reencontrar, depois de tanto tempo perdida dentro de mim. Precisava de uma explicação, uma solução. Fisicamente mal, emocionalmente péssima, e psicologicamente pior ainda.

E é incrível como as pessoas ao nosso redor exercem tanta influência sobre nós. Eu não era a única perdida em mim, mas talvez a única que sabia disfarçar bem.

Eu já não tinha saídas. Era como naufragar no meio do oceano ao meio dia, olhar para todos os lados, e ver apenas água. Sem uma tábua de salvação, sem identificar meu norte. Era como esperar que algo caísse do céu, já que de mim nada sairia.

Chegamos em uma situação calamitosa, aonde qualquer coisa que viesse seria lucro.



Pois finalmente algo chegou, agora resta saber se conseguiremos aproveitar essa oportunidade.

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