terça-feira, 31 de agosto de 2010

" Meio contraditório isso, mas acho que meu rendimento melhorou bastante quando me recolhi à minha misantropia esquecida."







Como uma pessoa que detesta o "sentimento de solidão" se sente bem quando está autista?
Acho melhor me acostumar com esse sentimento, ou aluarei.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

2+2=5.


"Are you such a dreamer
To put the world to rights?
I stay home forever
Where two and two always makes up five...


I lay down the tracks
Sandbag and hide
January has april's showers
And two and two always makes up five...



Its the devil's way now
There is no way out
You can scream it, you can shout
It is too late now, because...

You have not been paying attention!
[...]



I try to sing along
But I get it all wrong
'Cause I'm not...

Don't question my authority or put me in the box, 'cause I'm not...
Oh go and tell the king that the sky is falling in,
When it's not,
But it's not,
Maybe not."








Porque agora, eu farei com que 2+2 seja sempre 5.

domingo, 15 de agosto de 2010

Porque há coisas...











... Que não se deve comentar.

Adoro desarmar ataques.




Neutralizar as bombas, balancear o jogo, discutir, persuadir, convencer.
Acho que parte da minha diversão nisso não sumiu com a mudança que fiz.
Ainda gosto de procurar um vazio nas teorias, uma válvula de escape dentro das opiniões e argumentos muito bem entremeados. E quando eu encontro, faz-se valer em mim o ID que se definiu durante a leitura de O Príncipe.
É prazeroso sentir que você fez algo sólido vazar entre os dedos do portador da teoria.

Seria maldade dizer, mas é inestimável ver a expressão desapontada no olhar de quem te confronta.

E como boa dissertadora, sempre procuro uma falha dentro do meu tecido, e logo a recomponho, para que isso não aconteça comigo.








(Homenagem aos meus papais - Joacir e Teo - ambos acadêmicos de Direito.)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Escrito.




Sim, eu tenho um livro de lugar-comum. É nele que eu escrevo aquelas coisas que ninguém pode ler.


Ele desafoga minha mente, como uma penseira. Me deixa dormir, me deixa mais leve, me deixa sem pesadelos.


Em certos momentos, me dá a oportunidade de observar mais claramente as coisas, como se tudo estivesse acontecendo com outra pessoa.




E como eu gostaria que fosse com outra pessoa. Mas isso é só uma gota do grande oceano que me aguarda; espero que até lá, abaixem o preço dos papéis recicláveis, pois não haverá árvores suficientes para guardar tudo o que minhas sinapses me permitem pensar.













O que há no meu livro de lugar comum? Eu. Meus pensamentos, meus desejos, minhas sensações. Há lá um pouco de tudo e de todos que já existiram. Ali, está minha identidade.

Todos deveriam ter um livro de lugar-comum.


Por falar nisso, lá vamos nós dois denovo. Eu e meu livro de Lugar-Comum.





Boa Noite!

































Bem parecido com a minha realidade.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

And I loved that little game...

"Your pastimes consisted of the strange, the twisted and deranged
And I loved that little game you had called 'Crying Lightning'
And how you liked to aggravate the ice cream man on rainy afternoons..."




É, acho que um pouco de Paola ainda sobrevive em algum lugar aqui dentro.










It makes me feel good.








(Música: Crying Lightning - Arctic Monkeys; Imagem: Esther, do filme A Órfã.)