terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sobre a Vida.

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."* (Regina Brett)

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno ...

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. Não é bom ficar bravo com Deus.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto ao chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras. "Em cinco anos, isto importará?"

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo...

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça. (Essa é para não esquecer nunca)

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

* Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, em The Plain Dealer , Cleveland, Ohio (retirado do blog da Vibailarina).

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Inevitable's gather to push you around.

"Fiendish wonder in a carnival's wake,
Old caresses once again irritate
Tread softly stranger,
Move over toward the danger that you seek

You think excitement has receded,
Then the mirror distracts
The logic of the trends quickly reaches and grasps
Handsome and faceless
And weightless your imagination runs

And now it's no one's fault but yours
At the foot of the house of cards,
You thought you'd never get obsessed
You thought the wolves would be impressed,
And you're a sinking stone
But you know what it's like to hold the jeweller's hands,
That precession of pioneers, all drown

In the moonlight they're more thrilling,
Those things that he knows
As he leads you through the grinning, bubble blowers in the snow,
Watching his exit is like falling off the ferry in the night

Inevitable's gather to push you around,
Any old voice makes such a punishing sound
He became laughter's assassin,
Shortly after he showed you what it was

And now it's no one's fault but yours
At the foot of the house of cards,
You thought you'd never get obsessed
You thought the wolves would be impressed,
And you're a sinking stone
But you know what it's like to hold the jeweller's hands,
That precession of pioneers, all drown

If you've a lesson to teach me,
I'm listening ready to learn
There's no one here to police me,
I'm sinking in till you return
If you've a lesson to teach me,
Don't deviate don't be afraid
Without the last corner piece I can't calibrate,
Let's get it ingrained."


Achei que deveria postar. 

The Jeweller's Hands - Arctic Monkeys

domingo, 23 de janeiro de 2011

Why?

Eu esperei minha vida toda por algo assim. 
Aquilo que todas as pessoas falavam que seria lindo, que mudaria meu modo de ver as coisas, que viria quando eu menos esperava.

Passei o dia todo pensando nisso, no quanto seria maravilhoso. Mas durante a noite, não consegui dormir, apesar de ter sono. Não conseguia desviar meus pensamentos, fui ficando irritada. Estava cansada, e não conseguia descansar.
Saí do quarto, destranquei a porta da sala, subi até a aroeira e me sentei no meu balanço. A lua minguante estava imensa naquela noite. Grilos e sapos faziam muito barulho. O vento soprava intenso, se misturando ao perfume da erva cidreira, da mangueira e do pé de canela. A terra estava cheia de pequenas plantas, que ficavam ao meu redor, farfalhando com a brisa forte. E as estrelas brilhavam tristemente no céu.

E sem precisar pensar por muito tempo, descobri a razão de não conseguir dormir.
Era aquilo que eu temia.


No momento mais errado, envolvendo as pessoas mais erradas, do modo mais errado e no lugar mais errado.


Ainda bem que está no começo. É fácil reverter.
Eu devo, mas eu não quero.


(Escrito e idealizado ao som de The Jeweller's Hands - Arctic monkeys; Mad Word - Gary Jules; Running Bilnd - Godsmack.)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Eu e minha mania de não entitular as coisas.






Nada contem um rótulo, nada tem um título, uma palavra-chave.
Eu e minha indecisão, sempre.


Indefinição. Sim, esse era meu título.

Desenterrando...

Era bom estar de volta.
Mas até quando aqui eu permaneceria?




Percebi que não adiantava correr, mudar, dar pausas, ser outro ser.
O problema estava aqui dentro, fora de mim.
Era a única coisa que eu não poderia deixar... Mas era o que eu precisava abandonar.
Não adiantava fugir do caminho que escolhi. Misantropia não favoreceria meu estado. Férias não seriam suficientes. O esforço, que não fiz, seria vão.

Mesmo cansada de ter paciência, não me resta outra escolha... 
Até que eu possa, finalmente, me libertar da prisão velada em que me coloquei inconscientemente, e sem outras opções.
Não, não vão cair soluções do céu, e não há nenhuma que eu possa criar.
Esperar é a palavra de ordem, acompanhada pela coadjuvante suportar.



Porque "um problema adiado, é um problema negado".

Um pouco mais de Duke, o chargista:












That's All, Folks!
Essa vai para você, que adora ver entrevistas de tragédias nos telejornais.

"Pobres vivem dizendo que não tem nada, mas quando acontece alguma coisa, falam que perderam tudo."





Fonte: http://www.dukechargista.com.br/

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Para quem se sente tão importante quanto uma lata de ervilha vazia.

Busque o mundo inteiro. Revolva montanhas, mate dragões. Faça um jejum de oitenta dias, leia todos os livros e dicionários existentes.
Consulte especialistas, sábios, médiuns, ou até mesmo meus pais.
Mas eu duvido que você descubra qual é a frase que eu mais admiro.

Ou você pode simplesmente me perguntar, e eu responderei com satisfação:


"Senti sua falta."

Definitivamente... Talvez.

Foi um ano tortuoso e árduo, difícil de terminar. Por 3 meses, eu fiquei presa em algum lugar dentro da minha mente, perdida como no Labirinto de Dédalo, sem o novelo de Ariadne para me guiar.
(Aqui eu presto meus agradecimentos ao meu querido amigo distante, que foi o mortal que me guiou através das esquinas e encruzilhadas do labirinto.)

Eu estava sentindo falta de muitas coisas, de mim mesma, talvez. Bem na verdade, nunca me abri para pensar sobre o que foram aqueles fatídicos três meses. Quem sabe mais tarde, daqui uma semana. Mas o que sei, é que eu estive completamente fora de mim, não sabia quem eu era.

Se alguém me perguntasse sobre minha personalidade, do que eu gostava, quem e quantos eram meus verdadeiros amigos, se eu tinha planos para o futuro, se eu estava gostando de alguém, eu não saberia responder. Era algo excruciante, perder sua identidade, se perder de si mesmo. Você apenas vive, sem um propósito, sem um querer. Como um zumbi, ou uma alma condenada a vagar pelo mundo até que algo a liberte.

E do nada, passou. Como se eu tivesse acordado de um sonho ruim.
Mas aquele sonho me mudou muito, mais do que eu gostaria de admitir. Eram muitas coisas ao mesmo tempo, eu não sabia para onde olhar. Eu não queria voltar para o pesadelo, mas não sabia se ele podia ser pior que a realidade.

Então, eu percebi que não era feliz... era como se eu estivesse me afogando. Inevitável. Irremediável. Eu sacudia meus braços para cima, mas não encontrava uma mão para segurar. Por alguns momentos, (nos quais eu achava que seria o fim daquilo tudo) alguma coisa me empurrava para cima, e me sustentava na superfície, para que eu pudesse respirar. Mas logo que esse empuxo se esvaía, eu voltava para as águas turvas e frias.

Eu não estava sendo eu mesma. 17 anos convivendo comigo, e eu não sabia quem eu era... Como eu podia ser eu, se eu ao menos me conhecia? Acho que eu estava seguindo às cegas, por um caminho que, eu não sabia como, mas me parecia o mais sensato.

Eu tentei me lembrar do que eu sentia, quando era cada tipo de pessoa. Já fui muitas coisas durante esses míseros 17 anos, mais do que você, que lê esse post longo, possa imaginar. E vi que em nenhuma das Paolas que fui, eu estava satisfeita. Tanto, que mudava de Paola com frequência. E eu achava que eu era essa inconstância, sendo que eu ainda não tinha me encontrado.

E por fim, acho que me encontrei. Mas me encontrei em uma das personificações que eu mais temia... Aquela que vai contra a maioria das coisas que eu prezava, contra meus sonhos mais profundos. Aquela que contraria as teorias insanas de Freud, que vai na contramão do empírico. Me tornei algo diferente de tudo que já vi, diferente do que foi mostrado para os meus próximos. Algo que eu não queria ser, a princípio.
Mas eu me sinto bem assim, como nunca me senti.

Eu tinha todos os sinais diante dos meus olhos, mas era como um quebra-cabeça com peças faltando. Algo me impedia te me moldar, eu não sabia o que era. E ainda não sei.


Mas o que importa, é que eu encontrei todas as peças, e agora, terminarei de montar o quebra-cabeça. Assim que terminar, colocarei em uma moldura, e tentarei decifrar a imagem. Vai ser, no mínimo, divertido.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

--'

Eu só não gosto.
Aliás, eu simplesmente odeio.


Mais que homofóbicos, lavar os sapatos dos meus pais, vinho chadornay, George Bush, ralar os dedos, dor de dente, Ares, Crepúsculo, ser ignorada, pagode, funk, cigarro, pedófilos.


Assim que me pedem, meu corpo reage sozinho.


Primeiro, eu fecho os olhos e respiro fundo.
Depois, minha garganta dá um nó, e minhas mãos se fecham.
Por último, meus olhos se inundam, e todo o meu corpo treme de raiva, por horas.




Não sei porque, não sei como, mas desde a primeira vez, eu detesto. E isso, pra mim, é tão sério quanto um plano de tratamento fisioterapêutico.






Nunca me peça para fazer um bauru ou um sanduíche de presunto esquentado na sanduicheira...
Você pode até ganhar seu sanduíche, mas perde uma amiga que pode ser útil para muitas outras coisas.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Às vezes, eu tenho a impressão que nada no mundo pode me derrubar. 
E se algo derrubar, eu sei que logo conseguirei me levantar.


Mas aquilo que tem por obrigação de me estender a mão, é a unica coisa que me derruba de uma forma sutil e leve. E eu caio de uma maneira que eu olhe para cima, e acredite que nunca mais ficarei em pé. Mesmo com ajuda.

Por que?



"E eu sei que você tem todo o direito de não gostar disso, mas não tem absolutamente nada que você possa fazer pra melhorar a situação."

E por que essa é a frase que eu mais odeio escutar?



Eu me levanto sim, como sempre. Mas só quero saber até quando vou ter que passar por isso.