quarta-feira, 6 de junho de 2012

Even when the music's gone...

Eu tinha me esquecido de como é prazeroso acordar.

Foram dias tão complicados, tão difíceis... Eu os tornei difíceis para você, pois como sempre, você não pode sair ileso de tudo isso. Era difícil fechar os olhos, e era muito pior abri-los.

Mas eu os abria, e eu engolia os dias de maio com fome de julho.

E agora, que chegam as férias, tudo parece maior do que eu imaginava.
Chegam as férias, chega você.
Chegam as noites frias aquecidas com um abraço e um cobertor de casal. Chegam as tardes abafadas em uma loja da Subway, ou em um parque qualquer ao som de um violão. Chegam as manhãs frescas e cinzentas.

Ah, as manhãs. A parte mais doce do dia. A hora em que você me relembra como é prazeroso acordar.

Meus dias difíceis me enchem de medo e agonia. Minhas noites ficam cada vez mais longas e frias.
E em uma noite fria, sem abraço ou cobertor de casal, eu sonho com uma doce manhã. Uma daquelas que você me promete há tanto tempo.

E nos devaneios, tão reais o quanto minha imaginação pode torná-los, eu te ouço me dizendo (como naquela canção) que nós ficaremos sãos e salvos.
Eu digo que sim, nós  ficaremos. Com você por perto, não tem como ser de outra maneira.

"Our winter is coming."



"Just close your eyes,
The sun is going down.
You'll be alright,
No one can hurt you now.
Come, morning light,
You and I'll be safe and sound..."




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