domingo, 6 de fevereiro de 2011

Is there nothing there.

Ela voltou naquele balanço novamente.


Era, apesar de qualquer situação, o lugar perfeito para refletir.
Havia a imensidão azul e verde por todos os lados. A imagem bela das folhas logo acima, e o vento batia, levando o aroma das coisas mais ternas que ela conhecia.
Acomodou-se de uma forma incomum, no assento de 50 x 10. Pessoas menos experientes cairiam para os lados. e então, encostou a cabeça na corda, fechando os olhos.

Se viu em um labirinto, que mudava suas paredes constantemente. Não era como o labirito do Fauno, ou o de Dédalo, ou o do torneio tribruxo. Era um que não havia saída. Nem mesmo pelo caminho de entrada. E não havia ninguém ali para ajudar. Nenhum mortal, nenhum Fauno, nenhum comensal disfarçado. 

Estava só, perdida, e desiludida.



Acho que pior que estar nessas condições, é não saber como foi parar ali. Por que eu entrei aqui? Por que eu ainda permaneço aqui?


O que me espera na próxima esquina? Como eu posso me defender?
E quando eu chegar ao centro, o que vai acontecer?





E como sair?


Sem muitas reflexões agora. Estou ocupada, tentando sair do labirinto.




(Escrito ao som de: "Saturday Comes Slow" - Massive Attack; "Carry Us All" e "Listen Up" - Oasis; "Stairway To Heaven" - Led Zeppelin.)

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