segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"There's a little black spot on the sun today
It's the same old thing as yesterday
There's a black hat caught in a high tree top
There's a flag pole rag and the wind won't stop

I have stood here before inside the pouring rain
With the world turning circles running 'round my brain
I guess i'm always hoping that you'll end this reign
But it's my destiny to be the king of pain..."




O que fazer quando seus músculos desobedecem seus comandos, e contraem-se em movimentos tetânicos involuntariamente?
O que fazer quando o perfume das coisas não entra mais pelas vibrisas?
O que fazer quando se perde a acuidade visual gradativamente, em minutos?
E quando a glote parece não querer que o ar passe?
E quando o meio externo só te oferece barreiras, te limitando funcionalmente?



Mas o que fazer, quando tudo isso foi o que você sempre quis, e quando tudo isso é a único antagonista competitivo para a substância agonista que danifica a síntese das suas proteínas?

E quando ninguém ao redor parece saber (ou querer) realizar o tratamento conservador?



É uma doença crônica, de fisiopatologia conhecida, mas que aparentemente não tem cura.
Atinge 100% da população mundial, e sua origem é idiopática.
Sintomatologia? Depende do paciente.


Tratamento para retardar a evolução da doença? Placebo.
E talvez um abraço, um pouco mais de compreensão.
Quem sabe, esquecer o egoismo pode ajudar.
É uma terapia barata, não requer treinamento ou qualificação específicos.

Mas faltam profissionais na área.

(Música: King of Pain - Sting e Alanis Morissete)

Um comentário:

  1. adorei a postagem paolitha. acho que é mais ou menos assim que anda o meu cérebro. sem saber ao certo onde se encaixar. ;) amo-te ! ok!

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