A voz da Ana, as recomendações da minha mãe, a garganta apertada da noite anterior, o castelo de Winterfel. Tudo rodeava minha cabeça, ofuscando o que eu senti durante meses.
E por fim, chegou a hora.
Era a mesma coisa de sempre. Os carros passavam, nós rodeavamos as rotatórias, e tinha aquele aroma de flor de maçã. Eu tremia, como de costume quando minhas mãos ficam paradas. Ele falava ao meu lado, incansavelmente, as pessoas atravessavam a rua, os sinais mudavam de cor.
Mas dessa vez, eu estava sentada no banco esquerdo do carro.
"And this old world is new world, and a bold world for me..."
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