Mas até quando aqui eu permaneceria?
Percebi que não adiantava correr, mudar, dar pausas, ser outro ser.
O problema estava aqui dentro, fora de mim.
Era a única coisa que eu não poderia deixar... Mas era o que eu precisava abandonar.
Não adiantava fugir do caminho que escolhi. Misantropia não favoreceria meu estado. Férias não seriam suficientes. O esforço, que não fiz, seria vão.
Mesmo cansada de ter paciência, não me resta outra escolha...
Até que eu possa, finalmente, me libertar da prisão velada em que me coloquei inconscientemente, e sem outras opções.
Não, não vão cair soluções do céu, e não há nenhuma que eu possa criar.
Esperar é a palavra de ordem, acompanhada pela coadjuvante suportar.
Porque "um problema adiado, é um problema negado".
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