Sim, eu tenho um livro de lugar-comum. É nele que eu escrevo aquelas coisas que ninguém pode ler.
Ele desafoga minha mente, como uma penseira. Me deixa dormir, me deixa mais leve, me deixa sem pesadelos.
Em certos momentos, me dá a oportunidade de observar mais claramente as coisas, como se tudo estivesse acontecendo com outra pessoa.
E como eu gostaria que fosse com outra pessoa. Mas isso é só uma gota do grande oceano que me aguarda; espero que até lá, abaixem o preço dos papéis recicláveis, pois não haverá árvores suficientes para guardar tudo o que minhas sinapses me permitem pensar.
O que há no meu livro de lugar comum? Eu. Meus pensamentos, meus desejos, minhas sensações. Há lá um pouco de tudo e de todos que já existiram. Ali, está minha identidade.
Todos deveriam ter um livro de lugar-comum.
Por falar nisso, lá vamos nós dois denovo. Eu e meu livro de Lugar-Comum.
Boa Noite!
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