Adoro desarmar ataques.
Neutralizar as bombas, balancear o jogo, discutir, persuadir, convencer.
Acho que parte da minha diversão nisso não sumiu com a mudança que fiz.
Ainda gosto de procurar um vazio nas teorias, uma válvula de escape dentro das opiniões e argumentos muito bem entremeados. E quando eu encontro, faz-se valer em mim o ID que se definiu durante a leitura de O Príncipe.
É prazeroso sentir que você fez algo sólido vazar entre os dedos do portador da teoria.
Seria maldade dizer, mas é inestimável ver a expressão desapontada no olhar de quem te confronta.
E como boa dissertadora, sempre procuro uma falha dentro do meu tecido, e logo a recomponho, para que isso não aconteça comigo.
(Homenagem aos meus papais - Joacir e Teo - ambos acadêmicos de Direito.)