And I'll gamble away my time..."
(Realmente, "gamble away my fright" não parece uma má ideia.)
This will slip into the sea
Well it's been a long time, long time now
Since I've seen you smile..."
Just another night in Nantes..."
"Eu perco o sono e choro
Sei que quase desespero
Mas não sei por quê..."
Como saber o porque das coisas? aliás, porque as coisas acontecem (ou deixam de acontecer)?
Quando algo te esvazia, e todas as razões somem... Porque acontece?
Como acontece?
"A noite é muito longa,
Eu sou capaz de certas coisas
Que eu não quis fazer.
Será que alguma coisa,
Nisso tudo, faz sentido?
A vida é sempre um risco,
Eu tenho medo do perigo..."
Como saber o sentido que as coisas tem? Se o mais belo da vida é o mistério que a cerca, porque descobrir?
Mas algumas vezes é difícil aceitar o que acontece... Principalmente quando não entendemos a razão daquilo tudo.
Não nos parece certo, justo, sensato.
A maioria das coisas que acontecem é puramente o fruto daquilo que fazemos, dizemos, pensamos e queremos.
Mas porque fazemos tantas coisas erradas? Porque não conseguimos evitar?
"Lágrimas e chuva
Molham o vidro da janela
Mas ninguém me vê...
O mundo é muito injusto,
Eu dou plantão nos meus problemas
Que eu quero esquecer..."
Leoni tem razão. O mundo é muito injusto, e nos faz ver aquilo que nos dá medo.
Será que existe alguma saída para esse medo?
Medo, o medo. O grande problema que impede as pessoas de evoluirem. Incluindo eu.
"Será que existe alguém
Ou algum motivo importante,
Que justifique a vida
Ou pelo menos este instante?"
E quando o motivo importante some? O que acontece quando os dias ficam vagos, inexpressivos?
E quando o tempo fica vazio, a mente cheia de ar, os objetivos simplesmente se apagam, com uma borracha gigante e invisível das páginas que preenchem o livro que conta sua história?
"Eu vou contando as horas
E fico ouvindo passos
Quem sabe o fim da história
De mil e uma noites
De suspense no meu quarto..."
Eu tenho uma amiga, que diz que se nada se resolveu ainda, é porque não chegou ao fim da história.
E quando não se pode agir para ver as coisas resolvidas?
O fim da história... Quando será o fim da história? Será que vai demorar muito para que eu me sinta bem, para que eu veja as coisas se resolverem?
Mas e quando se tem medo do fim da história?
Denovo o medo.
Quando alguém descobrir uma saída para o medo, por favor, avise.
(Música: Lágrimas e Chuva - Leoni; - Ótima para se ouvir em um dia frio e nublado. Evite, se estiver com impulsos suicidas.)
"Love, love is a verb
Love is a doing word
Fearless on my breath...
Gentle impulsion,
Shakes me, makes me lighter
Fearless on my breath...
Teardrop on the fire
Fearless on my breath..."
Nenhuma criatividade, (des)acompanhada por um monte de emoções contidas, entaladas em uma garganta que insiste em se fechar.
"Night, night of matter,
Black flowers blossom
Fearless on my breath...
Black flowers blossom,
Fearless on my breath...
Teardrop on the fire,
Fearless on my breath..."
Talvez esse seja um começo, um motivo para aprender a escrever. Não escrever com letras, mas escrever com sentimentos.
"Water is my eye,
Most faithful mirror,
Fearless on my breath...
Teardrop on the fire of a confession,
Fearless on my breath...
Most faithful mirror,
Fearless on my breath..."
Por que as coisas fluem de forma tão silenciosa e indescritível?
Será que é isso que faz da vida, algo tão misterioso e belo?
"Teardrop on the fire,
Fearless on my breath...